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Rosinha institui o Projeto Campos Cidadão e presenteou a população reduzindo o valor da passagem. Para tanto, foi necessário subsidiar as empresas, mas os empresários do setor ainda não fizeram a sua parte
22 de outubro de 2010 (Foto Roberto Joia)
Vários ônibus com documentação irregular e em péssimo estado de conservação foram retirados das ruas de Campos esta semana pelo Detran, que fez quatro dias de operação na cidade, evidenciando problemas pelos quais passa a população quando o assunto é transporte coletivo. Um ano e seis meses depois que a prefeita Rosinha Garotinho presenteou usuários de ônibus com o lançamento do projeto ‘Campos Cidadão’, implantando a passagem urbana e interdistrital a apenas R$1, há a constatação de que o empresariado não cumpriu a sua parte, em que pese a destinação de milhões de reais dos cofres públicos para subsidiar as empresas.
No aspecto social, o programa de Rosinha cumpriu 100% seu objetivo, que era fazer a população economizar na hora de passar na roleta, gerando benefícios não só para os usuários de ônibus como também para as pessoas que estavam desempregadas e conseguiram ser inseridas no mercado de trabalho. Mas, não houve a renovação da frota prometida pelas empresas. Muitos veículos da antiga frota continuam circulando, 18 meses após o lançamento do projeto Campos Cidadão. Neste período, usuários também já ficaram sem ônibus por dois dias em razão de uma greve dos rodoviários, evidenciando que a categoria também não foi valorizada.
No aspecto social, o programa de Rosinha cumpriu 100% seu objetivo, que era fazer a população economizar na hora de passar na roleta, gerando benefícios não só para os usuários de ônibus como também para as pessoas que estavam desempregadas e conseguiram ser inseridas no mercado de trabalho. Mas, não houve a renovação da frota prometida pelas empresas. Muitos veículos da antiga frota continuam circulando, 18 meses após o lançamento do projeto Campos Cidadão. Neste período, usuários também já ficaram sem ônibus por dois dias em razão de uma greve dos rodoviários, evidenciando que a categoria também não foi valorizada.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Campos (Fetranspas), Antônio Carlos Tatagiba, chegou a admitir que, a partir da implantação da passagem a R$1, houve um aumento expressivo do número de pessoas que passaram a se deslocar entre os bairros e entre as localidades e, também, do interior para a cidade.
Emut supre linhas que tiveram ônibus apreendidos pelo Detran
As 12 linhas urbanas do transporte coletivo que tiveram 16 veículos da Viação Tamandaré apreendidos (entre terça e quarta-feira) nos três dias de operações realizadas pelo Detran-RJ, em Campos, foram supridas com ônibus de outras empresas, sem prejuízo para a população. Para evitar o caos no transporte de passageiros nos 12 bairros afetados, o presidente da Empresa Municipal de Transportes (Emut), Paulo Mósso, teve a iniciativa de mobilizar as outras 13 empresas para a utilização dos ônibus da cota de reserva para substituir provisoriamente os veículos retirados de circulação.
As 12 linhas urbanas do transporte coletivo que tiveram 16 veículos da Viação Tamandaré apreendidos (entre terça e quarta-feira) nos três dias de operações realizadas pelo Detran-RJ, em Campos, foram supridas com ônibus de outras empresas, sem prejuízo para a população. Para evitar o caos no transporte de passageiros nos 12 bairros afetados, o presidente da Empresa Municipal de Transportes (Emut), Paulo Mósso, teve a iniciativa de mobilizar as outras 13 empresas para a utilização dos ônibus da cota de reserva para substituir provisoriamente os veículos retirados de circulação.
Paulo Mósso se reuniu na tarde desta quinta-feira com todos diretores da Emut para fazer uma avaliação do quadro geral do transporte coletivo em função da operação do Detran. Ficou constatado que das 14 empresas com concessão do transporte coletivo no município, apenas duas (Tamandaré e Rogil) tiveram respectivamente 16 e dois ônibus apreendidos. “A Rogil imediatamente teve solução, sem afetar os passageiros. No caso da Tamandaré, que pelo fato de responder por 30% do transporte de massa de Campos, com 75 ônibus em 33 linhas (29 na zona urbana e quatro na zona rural) para não prejudicar os usuários, havíamos concedido prazo para que até o fim do ano a empresa solucionasse todas as pendências e irregularidades com vistorias e documentação dos veículos”, informou o presidente da Emut.
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