segunda-feira, 26 de julho de 2010

Vazamento em rio de Minas pode atingir cidades do Norte e Noroeste do estado

As cidades de Varre-Sai, Bom Jesus do Itabapoana, e São Francisco de Itabapoana podem sofrer os danos.



O rompimento de um mineroduto na cidade de Espera Feliz, em Minas Gerais, fez com que o minério de ferro parasse dentro do Rio São Sebastião. Ainda não se sabe a quantidade que vazou. O problema é que esse rio se junta com o rio Caparaó e forma o Itabapoana, isso quer dizer que o minério pode chegar no Norte e Noroeste do estado. 

Uma equipe da Defesa Civil do estado do Rio está indo para Espera Feliz, em MG, onde aconteceu o acidente ambiental, para levantar os danos e quais as medidas devem ser tomadas no estado do Rio. Ainda não se sabe a quantidade de minério de ferro que foi parar nas águas do Rio Itabapoana. Em Espera Feliz a mortandade de peixes está sendo muito grande e a captação de água foi interrompida ontem mesmo.

É bom lembrar: o Rio Itabapoana passa por três estados, MG, RJ e ES que podem ser afetadas pelo acidente. E as cidades de Varre-Sai, Bom Jesus do Itabapoana, e São Francisco de Itabapoana.

A Samarco, que transporta minério de ferro entre Minas Gerais e Espírito Santo, informou que o vazamento aconteceu por causa de um furo no duto. Só não explicou por que esse furo surgiu. A empresa disse que paralisou as atividades para conter o vazamento e fazer os reparos necessários. E que já providenciou fornecimento de água para a cidade de Espera Feliz, onde 70% do abastecimento vêm do rio que agora está poluído. 

A prefeitura de Campos já está se preparando caso o minério também chegue ao município. O prefeito Nelson Nahim, determinou neste domingo (25) que a Defesa Civil Municipal fique de prontidão e tome medidas preventivas, caso haja necessidade da suspensão no abastecimento de água nos distritos de Santa Maria e Santo Eduardo. O Secretário Municipal de Defesa Civil, Marco Soares, reúne-se com o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Humberto Nobre, na manhã desta segunda-feira (26), para fazer uma avaliação e em seguida emitir nota oficial sobre o caso. 

Já o Secretário de Meio Ambiente de São Francisco de Itabapoana, Roberto Vinagre, está em Minas acompanhando de perto os trabalhos. A Defesa Civil do município aguarda o parecer da Coordenadoria Regional de Defesa Civil para adotar as medidas necessárias de prevenção.



domingo, 25 de julho de 2010

Guarda acerta tiro em si mesmo

Trapalhada...

Incidente aconteceu durante a troca de turno, quando a arma era passada ao colega
  25/07/10 às 18:20  |  Redação Bem Paraná com informações do portal Banda Bwww.bemparana.com.br
Um acidente de percurso aconteceu com o um membro da Guarda Municipal - que não teve o nome divulgado. Ele estava de plantão no Parque Passaúna e, por volta das 7h30 de hoje (25), na troca de turnos um guarda passa a pistola para o outro. Quando a troca foi feita a arma disparou atingindo a parte pélvica esquerda do guarda.

Este é o segundo acidente de disparo acidental de pistola com guarda da Guarda Municipal em Curitiba este ano. Outro caso aconteceu com uma dupla de guardas que estava trabalhando no Parque São Lourenço. 

Câmeras a partir de agosto

Por: Bianca Alonso

O sistema de monitoramente por câmeras em Macaé vai começar a ser instalado no próximo mês. O anúncio foi feito durante uma reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, realizada esta semana, com a presença de representantes dos órgãos de segurança pública. Na ocasião, o juiz titular da Vara Criminal de Macaé, Rodrigo Alves, falou sobre a possibilidade do dinheiro apreendido com a venda de drogas ser direcionado a ações de repressão ao tráfico no próprio município.

O processo de licitação para a instalação das 28 câmeras de monitoramento já foi feito. O documento está na Procuradoria Geral do Município. Segundo o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada de Macaé, coronel Edimilson Jório, a previsão é de que em agosto seja iniciada a instalação do sistema.

    O convênio assinado pelo prefeito de Macaé, Riverton Mussi, o governador Sérgio Cabral e o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Campos, José Airton de Lacerda Martins, visa reforçar a segurança no município. Macaé já esteve no ranking das cidades mais violentas do Estado, sendo, inclusive, comparada com a capital. 

De acordo com Edimilson Jório, o setor de operações do 32º Batalhão de Polícia Militar de Macaé (BPM) mapeou os locais onde as câmeras serão instaladas como o resultado de um estudo de situação. A central de vídeo está sendo instalada no Batalhão e todo o sistema será com tecnologia wireless.

Emut realiza campanha educativa com Polícia Rodoviária dia 27

Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes
Por Denise Ferreira
A parceria entre a Guarda Municipal e a Polícia Rodoviária Federal tem sido uma constante na região (Foto: Check) A parceria entre a Guarda Municipal e a Polícia Rodoviária Federal tem sido uma constante na região (Foto: Check)
A Emut realiza no dia 27 próximo, uma campanha educativa em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Guarda Municipal, visando orientar os motoristas região. A ação visa promover a conscientização dos condutores de carros e motocicletas e orientar quanto à legislação em vigor, assim como alertar sobre os procedimentos corretos na utilização de veículos, visando a segurança no trânsito. Outro objetivo da campanha é parabenizar pelo Dia do Motorista(25) e pelo Dia do Motociclista, que acontece no dia do evento.

Os motoristas que trafegarem pela BR101 e passarem no Km 78 das 10 às 12 horas, vão ser abordados pela equipe da prefeitura e pelos policiais rodoviários e vão receber sacolinhas de reciclagem para uso posterior, contendo materiais de divulgação, como panfletos e folhetos com informações diversas. “Vamos distribuir cerca de 2 mil folhetos e estamos certos do retorno de nossa campanha porque de modo geral, as pessoas leêm e assim ficam informadas sobre o assunto”, opinou Crenilda Barcelos, coordenadora de Educação do Trânsito, da Empresa Municipal de Transportes-EMUT.

Esta vai ser uma nova ação da campanha educativa que teve fases anteriores, como no verão, quando aconteceu em Farol de São Tomé. Também aconteceram ações da campanha educativa em parceria com o Lions Club de Campos. A próxima fase deve se realizar durante a Semana Nacional de Trânsito, prevista para acontecer de 20 a 24 de setembro, com a instalação de barracas no jardim do Liceu de Humanidades. “Ano passado, a Semana foi um grande sucesso e já estamos programando a deste ano, buscando alcançar o mesmo objetivo de alertar e colocar em debate a questão do trânsito relacionando à atitude dos motoristas”,salientou a coordenadora.


Postado por: Natanael Santos - 24/07/2010 10:08:00

Hemocentro necessita de sangue com urgência

O Hemocentro Regional de Campos está enfrentando dificuldades para manter o estoque de sangue equilibrado. A equipe da unidade está preocupada com o baixo número de doadores e pede a colaboração da população para continuar atendendo às emergências e solicitações que recebe diariamente.
“Estamos precisando de todos os tipos sanguíneos. Contamos com a solidariedade da população para manter o nosso estoque equilibrado”, solicitou Maria Gonçalves, assistente social do Banco de Sangue.
O Hemocentro é o único serviço de hemoterapia em Campos e atende hospitais públicos e particulares de mais 14 municípios das regiões Norte e Noroeste Fluminense. O órgão, que funciona no prédio do Hospital Ferreira Machado, na Rua Rocha Leão, no Bairro Caju, em Campos, fica aberto diariamente para receber os doadores, das 7h às 18h, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
Para doar sangue é preciso levar um documento original de identidade com foto, ter peso superior a 50 quilos, idade entre 18 e 65 anos, não estar em jejum e nem ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas quatro horas que antecederem à doação.

Dia D contra a Dengue mobiliza a cidade

Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes

Por Vivianne Chagas

Um verdadeiro exército se formou no combate a dengue neste domingo em Campos (Foto: Roberto Joia) Agentes de saúde visitaram casa por casa no trabalho de conscientização da população (Foto: Roberto Joia) Automóveis e máquinas foram utilizados no auxilio aos profissionais envolvidos (Foto: Roberto Joia)Representantes das mais diversas secretarias se empenharam no trabalho contra a dengue (Foto: Roberto Joia) O mutirão contra a dengue atravessou os bairros da cidade neste domingo (Foto: Roberto Joia)A limpeza dos terrenos abandonados foi uma das tarefas realizadas durante o mutirão (Foto: Roberto Joia)
“Vamos fazer uma varredura nos bairros com mais casos para chamar à população para manter este trabalho”, assim definiu o coordenador da Força Tarefa para a realização do Dia D de Combate a Dengue e coordenador de Segurança Pública da cidade, Coronel Alcemir Pascoutto, no trabalho que vem sendo feito neste domingo (25). Estão sendo percorridos os seguintes bairros: Parque Guarus, Turf Club, Centro, Jóckeu Club, Jardim Carioca e Parque Aurora.

Só no Parque Guarus cerca de 2.500 casas seriam percorridas de acordo com a previsão do diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) César Salles. “Também temos uma listagem de 45 imóveis, entre terrenos e casas abandonadas. lembrando que estes imóveis fazem parte dos pontos mapeados como próximos aos casos de dengue”. Para o secretario de saúde, Paulo Hirano, o objetivo principal é a conscientização. “Além do trabalho com base nos focos, o Dia D vem para marcar um dia de mobilização da população”, disse.

A Força Tarefa conta com a organização de seis secretarias municipais e participação do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Guarda Municipal, Rotary Club de Campos, Paróquias da cidade, Igreja Universal do Reino de Deus, Lions Club de Campos e a Maçonaria. “Faço minha parte, mas nem todos fazem e toda a população precisa entender que não podemos deixar espaço para o mosquito”, disse a dona de casa, Maria Inês Ribeiro Silva, 53 anos, enquanto caminhões faziam a limpeza de um terreno vizinho a sua casa.

Vem sendo utilizadas, 2 mil camisas padronizadas, 20 bombas costais (para o trabalho em terreno de difícil acesso), 6 carros fumacês (1 por bairro), 20 mil metros de tela para vedar caixas d’água, 1 kg de arame para prender as telas, 1 mil tampas de caixa d’água, além de 25 retro-escavadeiras e 35 caminhões na limpeza de terrenos. Para realizar o mutirão foram convocados todos os 500 agentes do CCZ, entre agentes de dengue e roedores, e mais 500 profissionais da prefeitura.


Postado por: Dulcides Netto - 25/07/2010 11:54:00

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Depósito de carros da PRF pode se transformar em criadouro da dengue

O CCZ já fez duas notificações, mas a situação continua a mesma.
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Os carros abandonados em Campos são um risco para a saúde pública. Muitos acumulam água da chuva e viram criadouro do mosquito da dengue. Esses veículos são facilmente encontrados nas ruas da cidade, em terrenos baldios, ferros velhos e até nos depósitos da Polícia Rodoviária Federal.

Os carros apreendidos pela PRF ficam guardados em um estacionamento à céu aberto. As constantes chuvas e o calor fazem dos veículos locais favoráveis para a proliferação de um velho inimigo da população: o moquisto da dengue. Este ano o Centro de Controle de Zoonozes já encontrou focos no pátio e notificou duas vezes a PRF por armarzenamento inadequado de veículos. No ano passado, foram três notificações. Mas os carros continuam amontoados, colocando em risco todo o trabalho de prevenção dos agentes de saúde.

A cerca de 50 metros da Delegacia de Guarus, distrito de Campos, a situação não é muito diferente. Basta andar um pouquinho para encontrar um depósito de carro velho. No terreno, que segundo os moradores é particular, os veículos ficam expostos ao tempo. São mais 30 carros espalhados em um ponto do bairro Custodópolis. Dentro deles ficam armazenados muito lixo e água parada. Mesmo com as campanhas de conscientização, ainda há dificuldade em combater os focos do mosquito na região.

Violência policial é flagrada no Rio de Janeiro e em Fortaleza


No Rio, guardas de trânsito imobilizam e agridem um homem acusado de roubar um telefone celular. 

Na capital cearense, um policial dá um tapa num motorista que parou o caminhão na porta de uma casa.

Eduardo Tchao
Rio de Janeiro, RJ
A cena provocou forte reação em quem passava ontem à tarde por uma das ruas mais movimentadas do centro do Rio de Janeiro. O suspeito de roubar um aparelho celular de uma mulher é preso e imobilizado por dois guardas municipais e um homem de camisa azul.
Um dos guardas primeiro põe o pé no rosto do suspeito. Logo aparece um outro homem de terno, que se diz policial. Ele pede calma ao guarda, dizendo que a vítima já estava imobilizada. O homem então discute com o guarda.
O guarda ainda coloca o pé no pescoço do suspeito durante alguns minutos. A mulher que perdeu o aparelho celular pergunta pelo telefone.
Os guardas apreendem vários aparelhos com o suspeito. Um deles é o celular da mulher. Depois de toda a confusão, o suspeito finalmente é levado para a delegacia num carro da polícia militar.
Sérgio Lucena Júnior, de 24 anos, até ontem não tinha antecedentes criminais. Por ter agredido a vítima, ele vai responder por roubo. A pena pode chegar a oito anos de prisão.
Um caso semelhante aconteceu em Fortaleza, mas, desta vez, a câmera flagrou um policial militar agredindo um morador. A corregedoria da segurança pública do Ceará já abriu uma sindicância.
A confusão começou por causa de um caminhão estacionado em frente a uma casa. O motorista discute com o morador. Policiais militares são chamados, mas em vez de apaziguar a briga, um deles primeiro mostra a identificação na farda, e, em seguida, parte para a violência.
Os dois homens que começaram a discussão tentam agora reverter o termo de ocorrência, onde o policial militar aparece como vítima.


Rodrigo Pimentel comenta confusão com guardas municipais no Centro do Rio.


Carros abandonados em depósito do CEASA podem atrair mosquito da dengue

Entre os veículos estão ambulâncias, tratores e até ônibus velhos da prefeitura (Ônibus da GCM).


Carros velhos e quebrados da prefeitura de Campos estão em um depósito a espera de um leilão. Enquanto isso, o medo é que o espaço atraia o mosquito transmissor da dengue. A maioria dos carros são ambulâncias, de vários tamanhos. Há também tratores e até ônibus velhos da prefeitura. Um verdadeiro parque de diversões para o mosquito. Dentro de pneus e até dos carros tinha água parada. Em alguns há até plantas brotando. Neste local funcionava a Ceasa - Central de Abastecimento de Frutas e Verduras do Município. 

Apesar do aspecto, o local não está abandonado, há pessoas que trabalham todos os dias para a prefeitura - como da Campos Luz, responsável pela iluminação pública , e também de quatro secretarias - inclusive da Secretaria de Meio Ambiente. Funcionários dizem que se preocupam com o risco de contrair dengue. No local também estavam crianças que brincavam perto do “cemitério de carros”. A prefeitura admitiu que focos do mosquito transmissor da doença já foram encontrados aqui.

Todos Contra a Dengue


DIA D contra DENGUE
 25/7

Dever de todos nós!








Todos Contra a Dengue

25/07/2010

Secretaria de Saúde orienta população e pede ajuda para combater a Dengue no município

terça-feira, 20 de julho de 2010

Prefeito Nelson Nahim anuncia novidades em programa de rádio

Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes
Por Regina de Oliveira
O Prefeito Nelson Nahim concedeu entrevista na rádio e atendeu a comunidade através do telefone (Foto: Gerson Gomes)
Recuperação do Centro Histórico de Campos, revisão da padronização dos táxis, patrulha mecanizada em todo o município, oferta de mais 20 novas ambulâncias, ampliação do auxílio saúde para todos os servidores municipais e o pagamento do Fundo de garantia por Tempo de Serviço (FGTS) estão entre as medidas anunciadas pelo Prefeito Nelson Nahim durante participação na tarde desta segunda-feira (19), no programa “A hora da verdade”, transmitido pelas Rádio e TV Campos Difusora. 

De acordo com o Prefeito Nelson Nahim, ao secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, Fábio Ribeiro, já foi determinado estudo da possibilidade de ampliação do auxílio saúde a todos os servidores públicos. “Estamos estudando ampliar o benefício do plano de saúde a todos os servidores, apesar de não sabermos se poderemos efetivamente fazer, já que estamos em período eleitoral e não quero contrariar a legislação eleitoral”, alertou.

Algumas das medidas, segundo o Prefeito Nelson Nahim, estão ainda em fase de estudo, devido à necessidade de avaliação de aspectos legais. Outras dependem apenas da conclusão de trâmites burocráticos, como a reforma do Centro Histórico, cujo projeto já está pronto, orçado em R$ 40 milhões e aguarda apenas a conclusão do processo licitatório. “Já estive com Tom Zé (superintendente de Infraestrutura) hoje e autorizei para ir para licitação todas as obras que já estavam sendo preparadas pela Rosinha. No caso do Centro Histórico, onde vamos tirar os postes e fios, Rosinha já havia começado a recuperar com obras de parte do telhado e a fachada do antigo Museu de Campos”, salientou Nelson Nahim.

Também, segundo o prefeito, durante o encontro com Tom Zé, ficou decidida a contratação de máquinas para fazer estradas de saibros, que melhorarão as condições para o escoamento da produção das localidades e distritos a serem beneficiados com as intervenções. “Estive também com secretário municipal de Agricultura e Pesca, Frederico Paes, e já determinei que se contrate máquinas para patrulhas mecanizadas, atendendo, assim, a produtores de 14 distritos. Existe carência desses equipamentos e vamos atender onde precisar, contemplando inclusive os assentamentos”, frisou o Prefeito Nelson Nahim.

Para melhorar as condições de tráfego no município, além do plano viário que se encontra em andamento, o prefeito anunciou o investimento de recursos na ordem de R$ 20 milhões para continuar com as operações de tapa-buracos no município. Ao superintendente de Infraestrutura já foi solicitada a licitação. “Mais de R$ 25 milhões já foram investidos em operações tapa-buracos e vamos investir mais. Já levantamos necessidades, como a da Avenida Formosa, em que novas galerias devem ser instaladas, jogando água no Canal de Coqueiro”, especificou.

Na Saúde, o Prefeito Nelson Nahim adiantou a determinação de aquisição de mais 20 ambulâncias, que suprirão as necessidades dos locais em que não há veículo para o transporte de pacientes. “Já era um desejo da Rosinha”, realçou.

Nahim afasta boatos de mudanças no governo

www.campos24horas.com.br

20 de julho de 2010

Nahim desmente boatos sobre mudanças no govrno
Após completar a terceira semana à frente da Prefeitura de Campos, o prefeito em exercício do município, Nelson Nahim, mantém o tom equilibrado e volta a afastar boatos sobre mudanças na administração municipal. “Eu tenho bom senso. Não seria justo de minha parte mexer com pessoas. Agora, cada um tem o seu estilo de governar. A Rosinha tinha o jeito dela e eu tenho o meu. Mas isso não quer dizer que eu vá promover mudanças no secretariado”, ressaltou.
As declarações de Nahim esvaziam as especulações feitas em alguns órgãos da imprensa local e blogs, que poderiam provocar um clima de instabilidade administrativa e política. O prefeito, que já demonstrou personalidade à frente da Presidência da Câmara Municipal de Campos, quando não se deixou levar por insinuações tendenciosas publicadas na imprensa mascaradas de matérias jornalísticas, além de afastar os boatos, ainda procura tranqüilizar a população.
“Tenham paciência, eu tenho certeza de que estou fazendo o melhor para a nossa cidade. Eu procuro acertar muito mais do que errar. Peço à população que tenha tranqüilidade, que tenha calma. Estamos ouvindo as pessoas, os representantes de classes para podermos governar de maneira a atender os anseios da população. Estamos cumprindo uma determinação do Tribunal Regional Eleitoral e vamos fazê-lo da melhor maneira possível”, assegurou.
Nahim, que também é advogado, falou sobre a decisão do TRE que afastou a prefeita Rosinha Garotinho do cargo devido a uma entrevista de rádio concedida antes do início da campanha de 2008. “Particularmente, do ponto de vista do advogado Nelson Nahim, considero a decisão uma aberração jurídica, mas, mesmo assim, tive de cumprir a missão de assumir o governo interinamente. Decisão judicial a gente cumpre e quando não concorda com o resultado, contesta em instância superior. E é isso que os advogados da Rosinha estão providenciando”, finalizou.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Prefeito Interino: "Não sou marionete nem sou traidor. Sou Nelson Nahim"

Folha On-Line
Suzy Monteiro

Leonardo Berenger
Com a Bíblia aberta sobre a mesa, o prefeito interino Nelson Nahim (PR) recebe seus assessores desde que assumiu o cargo há 14 dias. É a oração de Salomão para obter sabedoria que ele diz estar ajudando. A realização do sonho que acalenta desde 1996, quando foi eleito pela primeira vez como vereador, tem exigido uma rotina intensa de mais de 14 horas de trabalho diário. No dia da posse, Nahim mandou um recado: não gosta de puxa-sacos. Foi uma forma de afastar, segundo ele, quem quisesse fazer fofoca nesse momento delicado, em que está no cargo no lugar da cunhada, Rosinha Garotinho (PMDB), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).  E como forma de evitar comparações ou disse-me-disse, alerta: “Não sou marionete nem traidor. Sou Nelson Nahim”.


Folha da Manhã — Como estão sendo os primeiros dias na Prefeitura?
Prefeito interino Nelson Nahim — A Prefeitura de Campos é uma prefeitura bem saudável do ponto de vista financeiro, já que, ao longo desse período da gestão da Rosinha Garotinho, houve planejamento. Por exem-plo, quanto às obras, todas as planilhas foram feitas por uma empresa de grande porte, porque o município não tinha e não dispõe ainda uma empresa qualificada para fazer isso.  Há um controle rígido da questão orçamentária, uma Prefeitura absolutamente saneada.

Folha — O senhor está fazendo as reuniões com os secretários? Já acabaram essas reuniões?
Nahim — Não, ainda não. Mas eu diria a você que 80% das secretarias têm problemas, a começar pela Saúde. É a secretaria maior em tamanho e maior em problemas. Muita coisa foi feita, mas ainda tem muitas coisas para fazer. Nós temos dois hospitais importantes para a cidade e para a região, o Ferreira Machado e o Geral de Guarus, ambos com dificuldades. Por isso, minhas primeiras reuniões foram com o secretário de Saúde (Paulo Hirano) e com os diretores dos hospitais (Ricardo Madeira, do HFM, e Otávio Cabral, HGG) e algumas medidas a gente já tomou. Primeiro e de imediato, já havia pronto, liberei a reforma do Ferreira. Havia uma necessidade de ampliação de leitos...

Folha — O Ferreira é sempre sobrecarregado, recebendo pacientes de outros municípios.
Nahim — Isso é até assunto para outra entrevista. Durante a reunião da Ompetro, falei com a prefeita Carla Machado (São João da Barra) e com outros prefeitos, que não há condições de Campos ficar com o volume de pacientes que vem de fora da cidade. E a gente já até agendou para o mês que vem um encontro entre os prefeitos, os secretários de Saúde e vamos convidar o secretário de Saúde do Estado (Sérgio Côrtes). Então, as primeiras medidas foram nesse sentido: dar melhores condições para os pacientes e para aqueles que trabalham no HFM. Após a reforma, faremos o anexo, com valor de R$ 6 a 7 milhões, que vai melhorar ainda mais o atendimento, com a construção da ala  dos queimados, heliporto, e uma nova Emergência. A transferência do Caope (Centro de Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais) para o HGG, pois não é compatível aquele setor numa área de Emergência. Com Otávio Cabral, apertei, no bom sentido, para aumentar o atendimento da Oftalmologia, pois a fila para cirurgias de catarata é muito grande. Já há movimentação do diretor nesse sentido. E também implementar com maior velocidade o serviço de Audiometria e Cirurgia também, tentar resolver a carência dos médicos, mas aí a gente esbarra no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que não permite mais contratar em função do volume pré-estabelecido para isso. Já tive um encontro no Ministério Público, bem como o Judiciário para levar essas questões. Isso fora a questão estrutural, mas estamos com uma série de ações para isso. A verdade é que por muito tempo o Hospital Geral de Guarus não passou por manutenção e estava em estado precário e agora está sendo por mim mais cobrado. Não que a prefeita não cobrasse, mas virei um “despache de luxo” e esse despachante é enjoado, cobra mesmo.

Folha — Saúde é uma questão complicada mesmo e a hora em que uma pessoa procura um serviço de saúde é quando ela está mais carente.
Nahim — Saúde é prioridade. Com relação a medicamentos, por exemplo, já determinei ao secretário Paulo Hirano para que, quando fizesse licitações, incluísse já na lista os medicamentos que já de rotina são solicitados através de processos, para que a pessoa não precise entrar com processo para só depois licitar. Como da mesma forma, os medicamentos através de determinação judicial para evitar que a pessoa fique esperando. Para que a secretaria de Saúde tenha esse controle.

Folha — O senhor também ampliou agora o Emergência em Casa.
Nahim — Sim, ampliamos agora para a região Norte, em Travessão, mas esbarro mais uma vez na questão do TAC. Para eu ampliar para a cidade inteira, tenho que contratar mais médico e não posso. É mais uma questão que encaminhei à Procuradoria, no sentido de analisar.

Folha — O senhor permanecendo no cargo pretende fazer concurso? Como o senhor vê a questão do concurso e dos terceirizados?
Nahim — Uma coisa que precisa ficar bem claro é que as pessoas acham que a Prefeitura de Campos é bilionária. Ela tem muito dinheiro, mas os recursos próprios são insuficientes até para a folha de pagamento. O grosso do dinheiro é dos royalties, que proíbem o pagamento de funcionários concursados, sejam estatutários ou celetistas. Por isso que houve a opção da terceirização de alguns serviços, porque dessa forma pode ser utilizado o recurso. Sou totalmente a favor do concurso, mas como vou fazer concurso se não posso pagar? O ideal é o concurso.

Folha — Tem também o PSF (Programa Saúde da Família)...
Nahim — O PSF é um grande projeto, mas em função de todas as coisas que ocorreram no passado há uma decisão judicial para que ele não funcione daquela forma e que a Prefeitura realizasse o concurso, que para mim, como advogado, o Judiciário foi induzido a erro. É impossível você fazer um concurso em cima de um programa. O recurso do PSF não é da Prefeitura, e sim do governo federal. Acho um despropósito fazer um concurso público em cima de um programa que pode acabar. E aí? Como ficam aquelas pessoas? Pagaram suas inscrições, foram aprovadas e temos esse quebra-cabeça. Já que a Prefeitura não dispõe de recursos próprios para isso, por essa razão o Emergência em Casa é uma alternativa, não uma solução.

Folha — Um outro setor que o senhor destacou como prioritário foi a Educação. Já conversou com Joilza (Rangel, secretária de Educação)? E o resultado do Ideb?
Nahim — Não se pode culpar sempre os outros. Esse primeiro ano de governo ainda foi muito reflexo do anterior. Muita coisa foi feita pela Educação, mas ainda falta muito o que fazer. Na conversa que tive com Joilza, disse para ela implementar todas as políticas necessárias ao corpo de Educação para que a gente melhore. Ela vai trazer tudo o que for necessário para isso e vamos fazer.

Folha — Em relação à Agricultura já existe alguma coisa?
Nahim — Existe uma reclamação muito grande em relação a patrulhas mecanizadas nos distritos. Chamei o secretario de Agricultura (Carlos Frederico da Silva Paes) e o coordenador de Infra-estrutura, Tom Zé, e até o início do mês estaremos com patrulhas mecanizadas para atender o produtor rural que está numa situação difícil, bem como já há várias licitações em andamento para recuperação de estradas sem pavimentação por onde escoam a produção. Há algumas obras determinadas por mim como melhorias e construção de pontes, como Palmares (licitando), Morro do Coco e Marrecas. São melhorias que vão dar um reforço ao interior. Máquinas para o produtor, máquinas para melhorar estradas e pontes.

Folha — Outro problema que tem causado bastante polêmica desde o início do governo é em relação aos camelôs, cuja transferência de local já foi adiada duas vezes. O novo prazo é 31 de julho, mas as obras não estão concluídas. Haverá novo adiamento?
Nahim — Vou ser bem sincero: não consegui chegar a esta questão ainda. Vou ter um encontro ainda com as secretarias para saber como estão as coisas. Mas acho que a gente não deve desamparar essa figura que é a figura do camelô, mas também não podemos permitir que o comércio fique insatisfeito pela desordem que isso causa. Temos que equacionar esse problema. Mas vamos seguindo. Autorizei a licitar o programa Bairro Legal na Penha e já vai iniciar a licitação. Vai dotar aquele local de toda a infra-estrutura, assim como o Bairro Legal da Lapa. Já estamos fechando o orçamento para a reestruturação do Centro histórico de Campos, para dar nova cara ao Centro.  Entendo que a obra da avenida Arthur Bernardes não pode parar onde está, na avenida 28 de Março. E estamos vendo até a avenida Alberto Lamego. A obra foi licitada até a Alberto Lamego, mas só dada a ordem de serviço até a 28 de Março. Campos precisa de um corredor alternativo.


Folha — Foi realmente bem tranqüila essa transição...
Nahim — Sim. Outro dia acho que foi Fernando Leite ou João de Oliveira que falou que nunca viram uma calmaria como esta. Acho até que isso é fruto de minha postura. Não vim apenas para cumprir uma determinação judicial. Vim para fazer as coisas acontecerem.

Folha — No dia de sua posse, o senhor falou que não gostava de puxa-sacos. Precisou mandar voltar muita gente ou aquele recado foi suficiente?
Nahim  — Até agora não tive problemas, acho que o recado foi bem dado. Aquilo ali, na verdade, não foi um recado para ninguém específico e, ao mesmo tempo, foi para todos. Mas para mostrar que cada um tem seu estilo. Não que Rosinha goste de puxa-sacos, mas para que evite nessa situação delicada em que me encontro. Afinal, queira ou não, sou cunhado de Rosinha e poderiam ficar querendo fazer fofocas. Então, não vou permitir que se aproximem pessoas que queiram criar qualquer tipo de animosidade. Afinal, não fiz nada para estar aqui no lugar dela. Minha campanha foi para vereador. Mas foi uma determinação da Justiça. E isso inclusive atrapalhou o meu projeto pessoal que não era esse agora. Eu estava na pré-campanha pra deputado estadual muito boa, com grande aceitação popular, vieram informações de vários institutos de pesquisas e eu estava muito bem, as chances de ganhar a eleição eram muito boas, mas eu tive que cumprir com meu papel. Eu não ia abrir mão daquilo que é de minha responsabilidade.

Folha — O senhor já conversou com Rosinha depois que tomou posse do cargo?
Nahim — Já sim. Já tive com ela umas duas ou três vezes e conversamos. Obviamente que ela não está nada satisfeita... Mas não há nenhum tipo de dificuldade. Como eu disse anteriormente, podem falar: já que eu estou aqui, então sou marionete, e se eu sou do meu jeito, eu sou traidor. Eu não sou uma coisa nem outra, eu não sou marionete e eu não sou traidor. Eu sou Nelson Nahim. É diferente.

Folha — Nessa questão do traidor, durante a reunião do PR em Campos, no dia 4, Anthony Garotinho falou e fez esse alerta...
Nahim — Olha, eu relevo aquilo, sabe por quê? Foi um momento de muita emoção. Eu mesmo me emocionei. Eu não levo em consideração aquilo. Foi um momento de sofrimento para ele, no qual ele se culpava daquilo tudo que estava acontecendo, que seria em função dele. Clarissa estava lá, todos os filhos da prefeita. Encarei aquilo com naturalidade. Claro que gostar de ouvir aquilo ninguém gostaria de ouvir, eu também não vou ser hipócrita, mas eu entendo o momento que ele estava vivendo. Tanto é verdade que, posteriormente, já conversei com Rosinha, com Garotinho, e já mostrei meu posicionamento. Não vejo nenhum tipo de dificuldade.

Folha — Caso haja nova eleição para a Prefeitura de Campos nos próximos meses, o senhor estará na disputa? Afinal, chegar à Prefeitura sempre foi um sonho seu. Aliás, não é segredo para ninguém.
Nahim — Por ironia do destino, quando tomei posse como vereador em 1996, dei uma entrevista à Folha da Manhã, quando disse que meu sonho era ser prefeito de Campos. E meu sonho nunca mudou. Eu abri mão por 14 anos. Claro que eu não queria ser prefeito nessas condições. Rosinha foi eleita prefeita, não eu. Mas, no momento não estou preocupado com nova eleição. Estou preocupado em dar conta e o melhor de mim para que a cidade saiba que tem com quem contar. Em um momento oportuno, caso Rosinha perca seus re-cursos e o TRE marque novas eleições, claro que serei um dos nomes e acredito que o partido vai lembrar para que eu possa pleitear essa vaga. Não só pelo tudo que já dei de mim nesses quatro mandatos de vereador pela cidade, mas também pela experiência que adquiri ao longo dos anos. E, se for da vontade de Deus  e do povo, serei então o prefeito eleito dessa cidade.

Folha — O senhor falou em calmaria. Esse clima contagiou até a Câmara de Vereadores, onde os ânimos estavam muito acirrados até então. O senhor acha que esse novo relacionamento acontece também por o senhor ter vindo de lá?
Nahim — O relacionamento é o melhor possível, porque continuo sendo o presidente da Câmara exercendo a função de prefeito. E meu relacionamento com os vereadores enquanto presidente da Câmara sempre foi o melhor possível. Os embates não aconteciam comigo, mas entre os vereadores que tinham visões diferentes. E há o entendimento na Câmara de que este não é o momento de ficar crucificando ninguém. Pelo contrario, é de ajudar. Quem está na chefia do Executivo é um vereador, colega de todos eles. É um sentimento de maturidade do conjunto dos vereadores sobre esse momento que estamos passando. O presidente da Câmara (Rogério Matoso) já esteve comigo umas quatro vezes nesses 10 dias. Fui eleito presidente da Câmara por unanimidade. Renatinho Barbosa (morto em um acidente no mês de setembro passado) infelizmente não está mais lá, Ilsan não estava lá na época, mas Ederval (Venâncio, suplente de Ilsan) estava e votou em mim.

Folha — A situação é tão calma que o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), ligou para o senhor depois da posse.
Nahim — Sim, o governador Cabral ligou para mim, colocou o governo do Estado à disposição, falou que estaria ali para o que a gente precisasse e encarei isso com muita naturalidade. Acho que o homem público tem que ter esse desprendimento, em benefício da população.

Folha — Agora que está mais familiarizado com o que é o interior da Prefeitura e quais são as ações realizadas e em andamento, o senhor fará alguma alteração no secretariado?
Nahim — Não. Acho que não seria nem justo. Eles estavam trabalhando com a prefeita Rosinha, tem que ter um tempo para se adaptarem a um novo estilo. A não ser que seja a vontade de algum secretário ou secretária mudar de posição. Fora isso, não. Estou dando oportunidade de que as metas que eu quero sejam cumpridas, que sejam solucionadas. E os secretários têm que colaborar comigo nessa missão.

Folha — Quando o senhor ainda era o presidente da Câmara de Vereadores, em um dos últimos atos da prefeita Rosinha Garotinho no cargo, o então presidente da CamposLuz, Álvaro Barbosa, foi exonerado porque atuava como engenheiro civil numa firma que prestava serviços à Prefeitura de Campos. Álvaro é ligado ao senhor. Houve algum estremecimento entre o senhor e Rosinha por conta disso?
Nahim — Se dissesse que fiquei satisfeito com isso estaria mentindo. Mesmo porque entendo que Álvaro Barbosa pode até ter cometido uma falha, mas não houve nenhum ato dele como secretário. Houve um fato concreto, um lapso talvez, de ele assinar como responsável técnico de uma empresa que prestou algum serviço à Prefeitura. Obviamente isso não pode acontecer. Alguns blogs falaram que eu já o trouxe de volta ao governo, mas não é verdade. Mas, regularizada sua situação, não terei dificuldade nenhuma de recolocá-lo onde estava, até porque Álvaro é uma unanimidade entre os secretários e é incontestável seu trabalho à frente da CamposLuz. Campos nunca teve um serviço tão bom de iluminação pública quanto na gestão de Álvaro. Já encaminhei o caso à Procuradoria e aguardo um parecer para que possa nomeá-lo de novo. Não falta a Álvaro capacidade ou idoneidade para continuar à frente da CamposLuz.

Folha — Nos últimos seis anos, Campos teve sete prefeitos. Quatro foram afastados. O senhor teme que, caso permanecendo no cargo, essa “sina” que parece pairar sobre a Prefeitura de Campos continue a mudar o cenário político?
Nahim — Não sei. Mas que o que acontece em Campos é atípico é. Acho que não existe cidade no país que tenha passado pelo que Campos passa. O fato é que isso é ruim para a cidade, cria instabilidade. Se houver nova eleição, que o prefeito possa cumprir até o fim seu mandato.