sexta-feira, 23 de julho de 2010

Violência policial é flagrada no Rio de Janeiro e em Fortaleza


No Rio, guardas de trânsito imobilizam e agridem um homem acusado de roubar um telefone celular. 

Na capital cearense, um policial dá um tapa num motorista que parou o caminhão na porta de uma casa.

Eduardo Tchao
Rio de Janeiro, RJ
A cena provocou forte reação em quem passava ontem à tarde por uma das ruas mais movimentadas do centro do Rio de Janeiro. O suspeito de roubar um aparelho celular de uma mulher é preso e imobilizado por dois guardas municipais e um homem de camisa azul.
Um dos guardas primeiro põe o pé no rosto do suspeito. Logo aparece um outro homem de terno, que se diz policial. Ele pede calma ao guarda, dizendo que a vítima já estava imobilizada. O homem então discute com o guarda.
O guarda ainda coloca o pé no pescoço do suspeito durante alguns minutos. A mulher que perdeu o aparelho celular pergunta pelo telefone.
Os guardas apreendem vários aparelhos com o suspeito. Um deles é o celular da mulher. Depois de toda a confusão, o suspeito finalmente é levado para a delegacia num carro da polícia militar.
Sérgio Lucena Júnior, de 24 anos, até ontem não tinha antecedentes criminais. Por ter agredido a vítima, ele vai responder por roubo. A pena pode chegar a oito anos de prisão.
Um caso semelhante aconteceu em Fortaleza, mas, desta vez, a câmera flagrou um policial militar agredindo um morador. A corregedoria da segurança pública do Ceará já abriu uma sindicância.
A confusão começou por causa de um caminhão estacionado em frente a uma casa. O motorista discute com o morador. Policiais militares são chamados, mas em vez de apaziguar a briga, um deles primeiro mostra a identificação na farda, e, em seguida, parte para a violência.
Os dois homens que começaram a discussão tentam agora reverter o termo de ocorrência, onde o policial militar aparece como vítima.


Rodrigo Pimentel comenta confusão com guardas municipais no Centro do Rio.


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