O vice-presidente da Câmara, vereador Rogério Matoso (PPS) ficou revoltado com a interrupção da sessão de hoje (01). Pela primeira vez, a bancada governista achou por bem encerrar a sessão antes das 12h. “A bancada de oposição foi impedida de continuar discutindo assuntos importantes. Senti que cercearam a minha palavra. Diversos assuntos importantes seriam discutidos. Falaria sobre Saúde, PSF, gratificação para os funcionários do HGG, questionamentos das assistentes sociais. Mas eles acharam melhor acabar com a sessão. Estão fugindo do debate”, disse Matoso, ressaltando que o motivo da interrupção pode ter sido a cassação da prefeita Rosinha Garotinho (PMDB) e a inelegibilidade do ex-governador Anthony Garotinho (PR). “É lógico que esse assunto também seria discutido. Está na boca no povo. Saiu nos blogs, jornais, televisão. Vamos fingir que não existe nada? Eles vão ficar fugindo desse debate até quando?”, disparou Matoso.
Bacellar: “Amanhã o bicho vai pegar” — O vereador Marcos Bacellar (PT do B) disse que já esperava que a bancada governista votasse contra a prorrogação dos trabalhos. “Eles armaram tudo. Tentaram desviar o foco discutindo sobre questão da Guarda Municipal. Conversa pra boi dormir. Amanhã o bicho vai pegar. Se eles não vierem amanhã, se não tiver sessão, o bicho pega na próxima terça. Tenho muita coisa pra falar. E podem ter certeza de que vou falar”, disse Bacellar.
Magal explica — No final da sessão, o vereador Magal (PMDB), evitou se estender sobre o fim da sessão. “Não havia necessidade de continuar essa discussão por mais duas horas. Foi isso que a gente entendeu”, explicou Magal.
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