terça-feira, 30 de novembro de 2010

Diretor da Divisão de Posturas fala sobre ação contra camelôs

Folha da Manhã

Geral

Simone Barreto


O diretor de Divisão de Posturas da prefeitura de Campos, Francisco Balbi, comentou nesta terça-feira a ação truculenta dos fiscais de Posturas, ocorrida na última sexta-feira, na rua João Pessoa, no Centro. Segundo o diretor, aquela foi a segunda vez que a situação foi parar na 134º Delegacia de Polícia. Ele afirmou que os agentes estavam cumprindo seu dever de fiscalizar e coibir a presença de mais ambulantes na área Central, além dos 210 já cadastrados. Balbi alegou também que duvida que os fiscais tenham cobrado propina de R$ 10 e que o fato terá que ser provado em juízo.

— Há cerca de um mês os 12 ambulantes, vindos da Bahia, apareceram em Campos vendendo os produtos medicinais no Centro. Houve uma primeira abordagem dos fiscais, quando os ambulantes correram deixando para trás as pomadinhas milagrosas. Depois disso aconteceu uma agressão a um fiscal no Centro. Um desses ambulantes atacou o fiscal de posturas por trás, batendo em sua cabeça com um material embrulhado numa camisa. Não houve registro de ocorrência por parte do fiscal por não saber quem teria feito a agressão e ninguém na hora quis dizer quem foi. Na quarta-feira passada o mesmo grupo de 12 foi abordado. Eles reagiram e a Postura conseguiu segurar dois. A Polícia Militar foi chamada e foi registrado ocorrência. Na 6º feira o grupo foi abordado novamente e os 12 reagiram. Na hora de uma confusão muitas coisas foram ditas, mas ninguém da Postura provocou a confusão. Estes ambulantes não têm autorização para vender os produtos e a Postura estava cumprindo seu papel — explicou Balbi.

Balbi explicou que a Divisão de Posturas aumentou o número de fiscais na área Central desde a última semana, pois este período do ano atrai muitos vendedores do município e de fora. “Não vamos dar autorização para ninguém do município nem de fora comercializar nada nas ruas de Campos”, falou.

Propina
 — O diretor da Postura informou que quem disse que os fiscais pediram propina vai ter que provar. “Nós vamos entrar na justiça. Quem registrou a ocorrência não foram os ambulantes e sim a Polícia Militar, que colocou os fiscais de postura como solicitantes. Quando a Guarda foi ao local e não conseguiu resolver o problema, eu solicitei ao Batalhão uma viatura da PM. E a patrulha foi e levou todo mundo pra delegacia pela segunda vez, pois a primeira havia sido na quarta-feira anterior”, falou Balbi.
30/11/2010 - 14h44

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