Guarda Municipal atropelado e morto por caminhão em Guarus
13 de novembro de 2010
Sandro da Cruz Valentim
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| O perito criminal observa a posição do corpo (Foto Campos 24 Horas) |
O guarda municipal Sandro da Cruz Valentim, 36 anos, morreu por volta das 6 da manhã deste sábado (13), na esquina da Avenida Campista com Avenida Teresópolis, no Parque Guarus, em Campos, após ser atropelado por um caminhão.
De acordo com o motorista do Caminhão Mercedes Benz, placa KSV-5671/RJ, Vagner da Conceição da Silva, 37 anos, passava pelo local e ouviu um barulho estranho. Após parar, encontrou a vítima morta, depois de ser atingida pela roda traseira. Populares informaram que Sandro se atirou embaixo do veículo.
O pai do guarda municipal, cujo nome não foi divulgado, disse que o filho fazia uso de medicamentos controlados e tinha saído de casa para comprar pão. Sandro morava próximo ao local do atropelamento, junto com o pai.
Vários colegas de trabalho de Sandro na Guarda Municipal estiveram no local do fato. Um deles, cuja identificação não revelaremos, disse que a vítima tirava serviço nas proximidades do Campos Shopping: “Ele era na turma de 2005 (6ª Turma) e sempre foi um cara legal. Ultimamente, Sandro parecia estar meio triste. A gente sabia que ele tinha problemas depressivos”, disse o guarda ao Campos 24 Horas.
Vários colegas de trabalho de Sandro na Guarda Municipal estiveram no local do fato. Um deles, cuja identificação não revelaremos, disse que a vítima tirava serviço nas proximidades do Campos Shopping: “Ele era na turma de 2005 (6ª Turma) e sempre foi um cara legal. Ultimamente, Sandro parecia estar meio triste. A gente sabia que ele tinha problemas depressivos”, disse o guarda ao Campos 24 Horas.
O corpo vai ser removido pelo rabecão do 5º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM/Campos) para o Instituto Médico Legal (IML). A ocorrência será encaminhada para investigação na 146ª Delegacia de Polícia (DP/Guarus).
O rapaz já havia tentado o suicídio uma outra vez, porém, sem êxito. O que o Comando fez? Nada! Nenhum apoio, nenhum acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, e nem sequer afastado da função foi. O que foi feito para ajudá-lo? Colocaram-no no trânsito (em frente ao Campos Shopping) para coibir estacionamento de vans no terminal rodoviário! Lugar calmo, calmo... Para quem estava com depressão e havia tentado o suicídio, ser xingado, humilhado, ameaçado de morte e exposto ao stress, realmente é um bom tratamento! Desde quando ele estava em condições psicológicas para prestar um bom serviço à população? E, cá entre nós, na Guarda, ele não é o único caso! Tem gente ali que só falta comer titica...
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