quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tamandaré terá seis meses para normalizar os serviços

Juliana Mérida  04/11/2010 - 11h46

Passageiros das linhas retiradas da viação Tamandaré pela Empresa Municipal de Transportes (Emut) poderão ter que esperar até seis meses pela normalização do serviço. É o prazo máximo que será dado à empresa para que apresente plano de recuperação e, caso contrário, poderá perder as linhas. Ao todo, oito trajetos foram assumidos por outras quatro empresas em caráter emergencial. Ontem, algumas já operavam com viações substitutas. Duas semanas depois da operação do Detran que tirou de circulação ônibus com irregularidades, alguns da Tamandaré apreendidos pelo órgão ainda continuavam ontem no depósito da Pátio Norte, em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Lagamar.

O presidente da (Emut), Paulo Mósso, informou, através da assessoria, que ainda esta semana será publicada portaria autorizando, a título precário e em caráter emergencial, que quatro empresas assumam, por 90 dias, os oito trajetos que sofreram redução devido à operação do Detran.

Ainda de acordo com Mósso, caso a Tamandaré não cumpra as determinações no prazo previsto, perderá a concessão. A reportagem tentou contato, mas não obteve retorno da Viação Tamandaré.

As oito linhas que, ao longo dos próximos dias, não estarão mais com a Tamandaré são as de Lagoa de Cima (via Batatal e via Imbé), as linhas para a Pelinca e Parque Santo Amaro, duas linhas para Nova Brasília (via rua Teixeira de Melo e via rua Alberto Torres) e as com destino ao Jardim Carioca e a Córrego Fundo.

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