Através de uma liminar concedida pela 11ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), na tarde desta quarta-feira (19), Sérgio Almeida conquistou o direito de assumir a presidência do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais (Siprosep), em Campos, no lugar do atual presidente Leilson Gomes Rangel. A confirmação foi feita no início da noite desta quarta-feira pela reportagem do Campos24horas em contato por telefone com o próprio Sérgio Almeida. Ele havia acabado de chegar do Rio, em companhia do seu advogado, e disse que aguarda apenas a comunicação oficial do TJ ao juiz de Campos, a fim de que possa tomar posse.
Na Justiça desde 2008 – Sérgio Almeida e Leilson Rangel disputaram a eleição para a presidência do Siprosep em dezembro de 2008, tendo Almeida saído vencedor. No entanto, não conseguiu assumir o cargo em janeiro de 2009, já que Leilson, que concorria à reeleição, entrou com uma ação para anular a eleição, sob alegação de que o adversário havia dado vantagens a alguns servidores em troca de votos, além de ter ocorrido uma decisão da diretoria do Siprosep pela anulação do pleito.
A partir daí, Sérgio Almeida e Leilson travam na Justiça uma batalha, com a tramitação de duas ações, sendo uma na esfera da Justiça do Trabalho e outra na Justiça comum. Almeida diz que conseguiu provar que alguns servidores foram enganados por Leilson. “Eles assinaram um papel em branco para que Leilson agilizasse o recebimento do FGTS e ele fraudou o documento, utilizando como se fosse uma confissão dos servidores de que haviam levado vantagens para votar em mim”, declarou Sérgio Almeida ao Campos24horas. Almeida ainda acrescentou que estes mesmo servidores já foram ao Ministério Público (MP) e desmentiram tudo.
Planos para sua gestão - Sérgio Almeida disse ao Campos24horas que pretende, inicialmente, fazer ver à prefeita Rosinha Garotinho que há três prioridades para a categoria .
“Disse durante toda campanha que 80% dos servidores municipais não têm onde morar e temos que lutar para conseguiur casas próprias. Outro ponto é a questão de ter um plano de saúde definitivo. E o terceiro ponto é conseguir bolsas de estudos para os filhos dos servidores que não têm condições de custear um ensino de boa qualidade”, finalizou Sérgio Almeida.
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