domingo, 21 de agosto de 2011

Guarda Civil para auxiliar PM


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Folha da Manhã

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Com o efetivo reduzido da Polícia Militar nas cidades do interior do estado contraposto ao crescimento populacional, as guardas municipais de Macaé e Campos — as maiores cidades do Norte Fluminense — auxiliam no combate a criminalidade. Enquanto a corporação de Macaé avança na preparação do efetivo, em Campos a guarda recebeu há dois meses armas não letais, mas que até agora ainda não começaram a ser utilizadas.

Exemplo do avanço da guarda macaense é a equipe do Grupamento Independente de Cães (GIC), criada em 2008. Recentemente a corporação passou por um curso tático no Parque de Exposição Latiff Mussi com o objetivo de aperfeiçoar a guarda da cidade utilizando cães treinados. Já em Campos, a secretaria nacional de Segurança Pública (Senasp), através do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), doou 25 armas não-letais para a Guarda Municipal, mas as armas ainda não estão sendo usadas.

O Grupamento Independente de Cães (GIC) de Macaé foi criado em julho de 2008 pela Guarda Municipal com o objetivo de auxiliar no policiamento preventivo e ajudar o combate a diversos tipos de crime que ocorrem no município. O canil do GIC funciona no Centro de Convenções de Macaé. O GIC já conta com cães da raça pastor alemão, labrador e malinois, que trabalham servindo a todos os departamentos da Guarda e as Secretarias Municipais e estão sendo adquiridos mais cães para aumentar o efetivo.

Para ensinar os guardas municipais a conduzirem os cães e treinar os animais, é realizado um curso preparatório para as operações. O curso foi realizado no último final de semana com duração de três dias, onde 15 agentes da Guarda de Macaé foram treinados. Segundo o instrutor Carlos Souza, que já formou mais de 300 treinadores, 95% das instruções que foram dadas no curso eram táticas operacionais com simulações de operações reais.

O responsável pelo Canil da Guarda de Macaé, Anderson Correia Justino disse que os cães são empregados no policiamento de uma forma geral, policiamento de rua e controle de distúrbios civis, ajudando a fazer busca em edificações, detecção de entorpecentes e anti sequestro, além do policiamento preventivo.

— O objetivo ao utilizar os cães na Guarda é de zelar pela segurança e bem estar da população. É um trabalho que exige dedicação, esforço, competência e acima de tudo um grande amor ao cão — conta Anderson.

Justino ainda explica que o treino com os animais começa a partir dos oito meses de idade e o cão tem uma vida útil de trabalho de oito anos de serviços prestados ou 10 anos de idade, em média. O treinamento canino é intenso e reforçado todos os dias para exercitar o condicionamento. De acordo com o responsável pelo canil, após este curso, será ministrado também o curso Preventivo de Rapel Tático com Cães e o curso de Táticas Urbanas. 

CAMPOS

A Guarda Municipal de Campos recebeu em junho, 25 kits de armas de condu-tividade elétrica M26 (taser), conhecidas como armas não- letais. A doação foi feita pela secretaria Nacional de Segurança (Senasp) através do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O município de Campos é o terceiro do estado a contar com esse tipo de armamento não-letal. As armas ainda não estariam sendo usadas devido à falta de treinamento dos guardas, que continuam circulando pela cidade sem o equipamento. A reportagem da Folha entrou em contato com o comandante da guarda, major da Franciso Mello e com o coordenador de Segurança e Ordem Pública do município, Alcemir Pascoutto durante a semana para saber quando as armas  serão utilizadas, mas não obteve resposta.
20/08/2011 - 14h34

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